sexta-feira, 22 de maio de 2009

A verdadeira Igreja Ortodoxa Russa

Em novembro de 2007, cerca de 30 pessoas se entrincheiraram em uma gruta, na região de Pienza (500 km a sudeste de Moscou). A seita identifica-se como "a verdadeira Igreja Ortodoxa Russa" e acredita que o fim do mundo acontecerá em maio de 2008. Eles ameaçavam explodir o local com botijões de gás se as autoridades tentassem tirá-los de lá. 

Entre os fiéis, estavam quatro crianças. O guru da seita é Piotr Kouznetsov, que lidera os seguidores vindos de várias regiões da Rússia, mas também da Belarus e da Ucrânia, e ocupavam cinco casas da cidade de Nikolsko, reconhecíveis pelas grandes cruzes ortodoxas que afixaram no telhado e nas portas.

Templo dos Povos

O americano Jim Jones criou a seita Templo dos Povos em 1954, chegando a ter 3 mil membros. O culto ganhou atenção quando curas milagrosas, punições severas e sodomia começaram a ser investigados pela polícia. 

Após as denúncias, Jones levou seu grupo até a Guiana. Quando um grande número de integrantes expressou desejo de partir, ele ordenou um suicídio em massa com superdose de medicamento. Mais de 900 pessoas morreram, incluindo 300 crianças, em 1978.

Branch Davidians

O grupo Branch Davidians é um um culto religioso originário de dissidentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Os integrantes do culto acreditam que vivem em tempo apocalíptico e que o dia do julgamento final se aproxima. O seguidores, liderados por David Koresh, ficaram conhecidos pela tragédia ocorrida em 1993, no Estado americano do Texas, quando 82 pessoas morreram no Centro de Mount Carmel. 

Acusados de várias violações legais, entre abuso sexual e porte ilegal de armas, a comunidade davidiana foi cercada pelo FBI por 51 dias, resultando em desfecho violento. Muitas das vítimas tinham um único tiro na região da cabeça. 

Ordem do Templo Solar

A seita foi fundada pelo belga Luc Jouret e pelo francês Jo Di Mambro em 1984. Dez anos depois, um total de 53 fiéis do grupo foi encontrado morto em cidades na Suíça e no Canadá em um ato de suicídio coletivo, incluindo os dois fundadores. 

Na cidade suíça de Salvan, as vítimas estavam sedadas. Já em Cheiry, todos os corpos tinham tiros e foram organizados em um círculo. 

No ano seguinte, em Grenoble, França, outros 16 membros da seita se suicidaram. O culto se baseia em uma sociedade secreta que acredita na continuidade da ordem dos Cavaleiros Templários. 

Verdade Suprema

A seita religiosa fundada por Shoko Asahara ganhou notoriedade quando realizou um ataque com gás sarin, em 20 de março de 1995, no metrô de Tóquio, causando a morte de 12 pessoas e intoxicações a 6 mil. O fato aconteceu quando três linhas de metrô estavam cheias de passageiros que iam para o trabalho. 

A seita Verdade Suprema ou Aum Shinrikyo foi renomeada como "Aleph" em 2002 e está incluída na lista de grupos terroristas elaborada pelos Estados Unidos após o dia 11 de setembro de 2001, embora o Japão continue sem reconhecê-la como tal, mantendo-a, porém, sob vigilância. Até 2007, 13 membros da seita já foram condenados à morte.

Seita Moon

Liderada pelo reverendo coreano Sun Myung Moon, a seita estaria presente em mais de 120 países e teria, segundo seus seguidores, mais de 5 milhões de fiéis em todo o mundo. No Brasil, onde tem forte presença, no Mato Grosso do Sul, a seita foi investigada em 2002 por lavagem de dinheiro. A Igreja da Unificação do reverendo Moon, através da Associação das Famílias para a Unificação e a Paz Mundial, instalou-se, nos anos 90, em área situada em municípios do sudoeste de Mato Grosso do Sul, chegando a ter um total de 16 fazendas. Um dos projetos mais conhecidos é a fazenda New Hope, de 22 mil hectares. 

Críticos acusam o grupo de lavagem cerebral, messianismo, anti-semitismo, tráfico de armas e até abuso sexual das mulheres que entram na seita.

Família Manson

Líder do culto religioso A Família, Charles Manson convenceu seus seguidores de que ele era Jesus Cristo. Em 9 de agosto 1969, orientou os membros a irem à residência de Sharon Tate, mulher do diretor de cinema Roman Polanski, onde mataram a atriz, que estava grávida, e mais quatro amigos. As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. No noite seguinte, eles invadiram a casa do casal Leno e Rosemary LaBianca, matando os dois. 

Manson e seus seguidores foram condenados à morte, mas a sentença foi revertida para prisão perpétua. O grupo vivia em uma fazenda nos arredores de Los Angeles.